7 abr 2008

De un silencio febril (portugués)

Dum silêncio febril, acaso obsceno,
brotam luzes sem sol, de noite escura,
imagens cheias de íntimos espaços
onde balança-se a tua pele delirante
e o amor demora-se até a eternidade.

O tempo, a trapaça indivisível,
submetido ante um corpo
que repercute noutro, que arremete
contra a mesma luz que lhe retém.

Tento te demorar:
o teu corpo faz-se água
que gota a gota bebo, subornada,
pois eu sei que o tempo é unico para todos,
e nunca é suficiente
para te amar.

No hay comentarios.: